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domingo, 30 de novembro de 2008

Então é Natal...E, a cidade já prepara a decoração!

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A cidade de Santana já começa a preparar a decoração para a festa de Natal, quem passa pela Rua Cláudio Lúcio já pode notar uma bonita árvore de Natal montada no meio do contorno em frente ao Fórum de Santana, bem como, já podemos perceber a decoração nas ruas Ubaldo Figueira e Salvador Diniz.



Santana começa a ficar toda iluminada para essa época festiva, a qual esperamos que decorra como sempre num ambiente de amor e paz. Embalado por esse clima natalino, falar de Santana, jovem cidade que me acolheu, a qual aprendi a gostar e amar, é lembrar de seu povo lindo, hospitaleiro e generoso. É, lembrar ainda, de suas belas e lindas mulheres, de suas potencialidades e riquezas culturais, artísticas, poéticas e musicais que tanto nos encanta e nos enchem de orgulho.




Santana linda demais!...Singelamente bela! Santana, a cidade que me abriu os braços para um pré-marcado destino e hoje a cidade que guarda uma boa parte do meu coração... Cidade prospera, com um futuro de desenvolvimento brilhante pela frente. Feliz Natal Santana e um Ano-Novo de muitas realizações e conquistas.





Fiquem com a tradução letra da música Happy Xmas (War ls Over) de John Lennon e Yoko Ono.
Feliz Natal (A Guerra Acabou)
Então é natal
E o que você tem feito?
Um outro ano se foi
E um novo apenas começa
E então é natal
Espero que tenhas alegria
O próximo e querido
O velho e o Jovem
Um alegre Natal
E um feliz ano novo
Vamos esperar que seja um bom ano
Sem sofrimento
E então é natal
Para o fraco e para o forte
Para o rico e para o pobre
O mundo é tão errado
E então feliz natal
Para o negro e para o branco
Para o amarelo e para o vermelho
Vamos parar com todas as lutas


Um alegre Natal
E um feliz ano Novo
Vamos esperar que seja um bom ano
Sem sofrimento
E então é Natal
E o que você fez?
Um outro ano se foi
E um novo apenas começa
E então feliz Natal
Esperamos que tenhas alegria
O próximo e querido
E velho e o Jovem
Um alegre Natal
E um feliz ano novo
Vamos esperar que seja um bom ano
Sem sofrimento
A guerra acabou , se você quiser
A guerra acabou agora
Feliz Natal.
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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Educação e muita música pra comemorar o Dia do Samba

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O Dia do samba, 02 de dezembro, será comemorado em Macapá com uma programação educativa e muita música. O Movimento Cultural Perfil do Samba vai dar o tom e levar à estudantes e comunidade amante do ritmo, música e informação com direito a bate-papo com especialistas em samba.

No dia 02, a programação inicia às 10:00 na Rádio Difusora. Através dela os ouvintes poderão acompanhar uma roda de samba ao vivo com músicos amapaenses que fazem parte do Movimento. Das 14:00 às 17:00 os alunos da Escola Azevedo Costa participarão de seminários com os temas: “A História do Samba”, com o historiador Célio Alicio; “O Samba Como Fator da Economia”, com o professor José Paixão; “A Inclusão Social Através do Samba”, com Vicente Cruz, e “O Samba Aglutinador de Todas as Artes”, com o carnavalesco Rodrigo Siqueira.

No sábado, 06, na Escola de Samba Solidariedade, a festa vai iniciar às 14:00 com muito samba, pagode, partido alto e outra variações do estilo. Segundo o organizador Carlos Peru, quem estiver presente vai ouvir, cantar e dançar ao som dos melhores sambistas do Brasil interpretados por músicos como Robson do Cavaco, Paulo Kabeça, de Manaus, Nego Dito, do Pará, grupo Gente da Gente e Sensasamba, além de outros convidados. Os interessados em comemorar em alto estilo do Dia do Samba podem comprar o convite a R$ 20,00 que dá direito a 1 camiseta, feijoada, churrasco e feijoada de graça e cerveja a R$ 1,00. Estarão disponíveis somente 300 convites.

Informações: 8121-7505

Mariléia Maciel
Assessora de Imprensa
contato:8116-6687
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Este blogueiro antecipadamente parabeniza a todos os sambistas brasileiros e, em especial os sambistas amapaenses, bem como todos aqueles que gostam de um bom samba, fiquem com a letra do samba dos Demônios da Garoa, a qual para mim, expressa em parte o que vem a ser o samba para nós amantes desse estílo de música!!!



Eu sou o samba

A voz do morro sou eu mesmo sim senhor

Quero mostrar ao mundo que tenho valor

Eu sou o rei do terreiro

Eu sou o samba

Sou natural daqui do Rio de Janeiro

Sou eu quem levo a alegria

Para milhões de corações brasileiros

Salve o samba, queremos samba

Quem está pedindo é a voz do povo de um país

Salve o samba, queremos samba
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Os 100 anos da Umbanda


O Brasil, maior país católico do planeta, tem uma religião de feições afro-índigenas e características nacionais. A Umbanda completou 100 anos no dia 15 de novembro de 2008, segundo o censo do IBGE de 2001 ela tem 432 mil adeptos. Sob o lema do Amor, Humildade e Caridade essa religião superou todos os obstáculos como credo popular, haja vista os difíceis momentos em que sua prática virou caso de polícia, pois era proibida.

Durante o Estado Novo, na década de 30, Getúlio Vargas criou a Inspetoria de Entorpecentes e Mistificações para combater seus cultos, época em que eles aconteciam de forma clandestina. A Umbanda, que significa para todas as bandas, nasceu no Rio de Janeiro no dia 15/11/1908, através do médium Zélio Fernandino; então com 17 anos, cuja inspiração para o início das práticas mediúnicas vieram por meio do caboclo das 7 Encruzilhadas que afirmara que estava vindo naquele momento para oficializar uma nova religião onde não existiria nenhum tipo de discriminação e que estaria aberta para qualquer um.






A Umbanda é composta de um único deus (Olorum, que é o criador de tudo e todos), onde seus freqüentadores (os de "filhos de fé") reverenciam entidades superiores denominados orixás, sendo o principal Jesus (Oxalá).
A associação da religiosidade africana aos elementos do catolicismo aconteceu principalmente como estratégia de sobrevivência nas senzalas contra os maus-tratos e os castigos físicos impostos aos escravos; pois os senhores de engenho não admitiam cultos que não fossem a fé européia, daí nasceu o sincretismo religioso, pelo qual os negros associavam os orixás aos santos de seus senhores, mas na verdade estavam mesmo é praticando a fé dos ancestrais africanos.



Essa fusão da Umbanda com os elementos das culturas afro ( jêje, nagô, banto e mina), pajelança, cardecismo, catolicismo e da natureza são as bases dos rituais umbandísticos. Os cultos da Umbanda eram feitos em tendas, posteriormente terreiros. O primeiro deles foi o Centro de Umbanda Nossa Senhora da Piedade. E a religião passa a ser conhecida como "macumba", tipo de madeira usada para fabricar o atabaque, principal instrumento musical tocado na Umbanda e outras religiões de matriz africana. Em nossos dias a denominação macumba tem, em algumas regiões brasileiras, conotação pejorativa.

Em 1946, graças à emenda na Assembléia Constituinte proposta pelo escritor-deputado Jorge Amado, do PCB, hoje PCdoB, a liberdade de culto foi aprovada. Porém, foi o ex-governador de São Paulo, Adhermar de Barros, "o defensor da Umbanda", quem deu apoio, nos anos 50, aos terreiros para que eles se registrassem nos cartórios, inaugurando um breve período em que a religião deixou de ser "caso de polícia".


Após o Concilio Vaticano II, realizado entre 1962 e 1965, a Igreja Católica passa a dialogar com as religiões de inspiração afro-índigena, mas o preconceito e a perseguição só começam a ser tipificados como crimes de intolerância religiosa a partir da promulgação da Constituição de 1988.


Texto de: Alexandre Braga
26/11/2008.


Alexandre Braga é Coordenador de comunicação da Unegro-União de Negros Pela Igualdade e da coordenação executiva do Fomene-Forum Mineiro de Entidades Negras. Email:bragafilosofia@yahoo.com.br. Belo Horizonte-MG. http://www.unegro.org.br/ e http://www.fomene.org.br/.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

"O Chico Buarque, sabe das coisas!"



Chico Buarque, um dos melhores compositores da música popular brasileira, fez canções inesquecíveis e significativas que serviram de trilhas para muitos namoros. Quem não tem pelo menos uma história de amor, paixão, romance, paquera e separação com alguma música do Chico.

Em seu disco “Francisco”, há uma maravilhosa canção entitulada Todo Sentimento, canção que me marcou muito nos tempos de universidade e ainda hoje continua trilhando meus caminhos amorosos. Canção essa apresentada por meu querido irmão o maestro Joaquim França, fã incondicional de Chico.

Foi no embalo dessa canção que encontrei meu primeiro amor, bem como, a “dor” com o fim desse amor. Foi na letra dessa mesma canção que fui buscar forças para superar o fim desse amor. Na perspctiva de uma reconciliação tive uma idéia, isto é, na tentativa de uma possível volta resolvi mandar uma carta para a pessoa amada e no final da mesma mandei na integra a letra da música de Chico.

A amada por sua vez me mandou a resposta e dizendo no final da carta: “é, o Chico sabe das coisas”. Acabamos voltando, valeu o tempo que durou, hoje não estamos mais juntos. Assim sendo, transcrevo abaixo na integra a letra da música para deleite de todos os enamorados e amantes. Vejam se ela tinha ou não razão, como diria meu grande amigo Job Miranda.

Todo o Sentimento
(Chico Buarque e C. Bastos)


Preciso não dormir
Até se consumar
O tempo da gente
Preciso conduzir
Um tempo de te amar
Te amando devagar e urgentemente
Pretendo descobrir
No último momento
Um tempo que refaz o que desfez
Que recolhe todo sentimento
E bota no corpo uma outra vez
Prometo te querer
Até o amor cair
Doente, doente


Prefiro então partir
A tempo de poder
A gente se desvencilhar da gente
Depois de te perder
Te encontro com certeza
Talvez num tempo da delicadeza
Onde não diremos nada
Nada aconteceu
Apenas seguirei
Como encantado ao lado teu

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Vem aí o Festival Quebramar de Música Independente!


A Universidade Federal do Amapá (Unifap) vai sediar nos dias 05 e 06 de dezembro o "Festival QuebraMar de Música Independente", considerado pela imprensa local como o maior festival de música independente já realizado no estado do Amapá. A entrada será gratuita.Artistas como Jorge Mautner (RJ), Macaco Bong (MT) e Mopho (AL), grandes ícones da mídia alternativa, são algumas das principais atrações do evento. Mais de 15 bandas locais de outros estados completarão a programação. A coordenação prevê a presença de cerca de 3 mil pessoas.

O evento vai promover ainda mesas redondas e workshops com temas variados. Entre os assuntos abordados estarão: Jornalismo Cultural, palestrado por Alex Antunes, jornalista da revista Rolling Stones e autor do livro “A Estratégia de Lilith”; Como Turbinar sua Banda, com Rodrigo Lariú, do canal Multishow; Fotografia, com Renato Reis; Jornalismo Cultural e os Novos Meios de comunicação, com Marielle Ramires, além de representantes de veículos como Zappeando, Trama Virtual e Revista Bizz.

O valor dos workshops será de R$ 10. O Festival Quebramar de Música Independente pretende promover um debate entre produtores da música independente brasileira e o público local. Além disso, a idéia é proporcionar a troca de tecnologias entre artistas, produtores culturais e jornalistas das várias regiões do país, permitindo a intensificação do intercâmbio cultural entre os estados do Norte, com ênfase na firmação de um diálogo entre o Pará e o Amapá.

Maiores Informações sobre o evento no site: http://festivalquebramar.com.br/blog/?cat=3

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Aroldo Pedrosa, uma amizade que quero cultivar!!!

Aroldo Pedrosa, é uma pessoa humana com quem gosto muito de conversar e bater um bom papo sobre cultura. Nosso último encontro no Projeto Botequim do SESC-AP, onde ele e outos artistas, poetas e músicos locais se apresentavam num tributo ao movimento tropicalista e lançamento de uma nova edição da revista Vanguarda Cultural, a qual está em sua 13ª edição, comemorando cinco anos de existência. Foi muito emocionante e gratificante para mim esse encontro, pois, partilhar, sorrir, trocar gestos, silêncios, idéias e coisas de nossa cultura com quem tem sempre o coração aberto para uma boa e saudável discussão é sempre muito bom e revigorante para a alma e o espírito.

O Aroldo, é daquelas pessoas essenciais que podemos contar sempre na luta por uma mudança na realidade do trato que "os donos da cultura amapaense" dispensam aos que procuram por apoio para suas produções e projetos culturais no nosso Estado. Penso que é bastante positiva a atitude que ele tem de luta, resistência e vanguarda na busca de novas alternativas e de espaços culturais em meio a total falta de apoio por parte de nossos governantes. Bem como, pela sua capacidade de equilíbrio diante de todo esse descaso, pensares por ti mesmo, medindo sempre os prós e os contras diante de tantas adversidades.

Parabéns meu querido amigo Aroldo, pelo seu trabalho em prol de nossa cultura, sua virtude está no seu equilíbrio e lucidez com que Você produz cultura e permite com que outros de forma democrática, participativa, colaborativa e crítica compartilhem suas idéias. Um forte abraço e, estou aguardando sua colaboração para o nosso blog, conheça um pouco mais do homem Aroldo Pedrosa, lendo o texto publicado na página do iteia (http://www.iteia.org.br/ponto-de-cultura-o-brasil-redescobrindo-o-brasil) no dia 15/11/2008, o qual passamos a reproduzri na integra abaixo.


"Ponto de Cultura: o Brasil redescobrindo o Brasil!"


Lula disse que Ponto de Cultura (PC) é uma forma do Brasil conhecer o Brasil, enquanto outra destacada autoridade, cujo nome não me recordo mais, disse que é uma forma de redescobrirmos nosso país.Sem dúvida, esta Teia, como as demais, e como os próprios PC, tem sido o ponto de partida, o ponto de encontro, um lugar para costurarmos nossos relacionamentos, nossas visões e também nos descobrirmos uns aos outros, tanto quanto a nós mesmos.É uma ação e uma reflexão coletiva e individual, ocorrendo simultaneamente em cada um, conforme suas limitações, mas geralmente ampliando-as diante da tamanha diversidade de nosso povo.Neste processo dialético, formamos novas teses, antíteses e sínteses que serão colhidas para construção de nossa identidade verdadeira, ao contrário de um Estado meramente formal, feito de cima para baixo, por um dogmatismo político, cultural, religioso e materialista.Quando Mestre João Angoleiro, sua mulher Marilene e eu, todos de Belo Horizonte, interagimos com Aroldo Pedrosa da revista Vanguarda Cultural, de Macapá, no Amapá, passamos a viver mutuamente um dentro do outro.

Para que conheçam melhor o trabalho deste pequeno grande homem, que encarna nossas raízes em cada gesto e transborda um Amazonas de cultura para quem dele tem o privilégio de se aproximar, segue uma citação que encontrei em minha pesquisa na rede mundial de computadores:"Aroldo Pedrosa quase explode de brasilidade no texto Uma Odisséia nos Trópicos." (Márcia Corrêa, em http://www.correaneto.com.br/colunas/vanguarda.htm) De posse da última edição de sua revista Vanguarda Cultural, ele a mostrava para quem lhe desse uma atenção mais calorosa, como eu, que me tornei seu mais entusiasta divulgador, apresentando-o a todos que conhecia.

Liberalmente, correu o risco de emprestar a este ilustre desconhecido, seu gravador com entrevista de Fagner e Célio Turino.Em breve, ele colocará parte do que produz na rede, para que o Brasil, do qual ele é um dos mais legítimos representante possa conhecer.Quem dera ainda viva para ver o Brasil que explode em pessoas como Aroldo Pedrosa, Célio Turino, Chico Simões, Mãe Lúcia, Deputado Federal José Aparecido. E em tantos outros menos conhecidos como o simpatissímo Murcego e sua mulher Emília Brosig, de Pirenópolis-GO.

Como o Brasil que explode em Geraldo Magela e Sília Moam, de Porto Alegre. Em Pedro Jatobá, de Recife-PE, coordenador do sítio www.Iteia.org.br, onde meus textos foram acolhidos. Que explode como um relâmpago registrando nossa odisséias nas imagens do fotógrafo Charles Brait.
Como em Gabriel e Bruno Monteiro de Tauá, no Ceará de meus pais, a primeira cidade digital do país, que viajam pelo estado, projetando filmes gratuitamente para a população. E em tantos outros que me constrange não tê-los citado e que tecem um outro país, dentro de si, e o transbordam diariamente em suas localidades, embriangando-se mutuamente de nossa cultura em eventos como este.Mas não sonho com Brasil dos padres que trancaram os índios e outros que faziam o cortejo da Teia, no interior da Catedral de Brasília. Visavam impedir a entrada de mais desnudos, bem como dos que praticam a religião de raiz africana.É até como se aquele templo não tivesse sido construído para todas as religiões o utilizarem. É como se a Igreja Católica, Apostólica e Romana não tivesse, mais uma vez, abusado de seu poder, invadindo-o e dele tomando posse. É como se os papistas também não nos tivessem imposto valores alienígenas, escravizando-nos, torturando-nos, assassinando-nos ou consentindo na exploração de grande parte de nós, negros e índios, como se gente não fôssemos.

É como se a ICAR não tivesse patrocinado a Ditadura Militar de 1964, através da Marcha com Deus, sem nenhuma sombra de dúvidas, o das trevas. É como se a ICAR não preferisse o aborto social ao planejamento familiar, com uso de métodos contraceptivos. É como se a ICAR não fizesse o bem com uma mão e o mal, com outra!
Autor:

Heitor Reis é um adolescente meso-centenário ou um centenário meso-adolescente. Engenheiro civil, militante do movimento pela democratização da comunicação e em defesa dos Direitos Humanos, membro do Conselho Consultor da CMQV - Câmara Multidisciplinar de Qualidade de Vida (www.cmqv.org) e articulista. Nenhum direito autoral reservado: Esquerdos autorais ("Copyleft"). Contatos: (31) 3243 6286 - heitorreis@gmail.com - 15/11/2008.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Império do Povo: Na Terra das Águas, Navegar Rumo ao Norte: "Prá onde Meu Mestre Mandar"

A Escola de Samba Império do Povo, única escola de samba a representar o município de Santana no Carnaval em Macapá, e, atual vencedora do carnaval amapaense de 2008, homenajeando os 250 anos de Macapá, traz para o próximo ano (carnaval 2009) o enredo:
"Na Terra das Águas, Navegar rumo ao Norte: Prá onde seu Mestre mandar".
A Escola de Samba Império do Povo vem no carnaval de 2009, buscar nas águas amazônicas a inspirãção para desenvolver seu carnaval. Ou seja: "Como farol em Porto Seguro, lança uma luz na história da navegação em nossa região e vem mostrar uma série de hipóteses, muitas certezas e toda a epopéia que foi o processo de navegação, suas causas e suas conseqüências para nosso povo e nosso meio ambiente; a escola mergulharará na mitologia e na seara das hipóteses de que algumas das mais influentes civilizações da história humana tenham visitado nossos rios, e em busca de nossas riquezas atravessando oceanos e enfrentando os perigos dos mares.

A escola ainda, passará a limpo o papel dos desbravadores que na verdade saquearam nossas riquezas e levaram para a Europa, uma parte das belezas do novo mundo para o deleite das cortes do velho mundo, até chegar a visão do homem da região, que busca na natureza e na ancestralidade indígena, e em algumas tecnologias dos exploradores todo o seu talento na construção de embarcações, que reforçam a vocação do ser amazônico em navegar nessa imensidão que chamamos de rio-mar.
Assim sendo, toda a diretoria, carnavalescos e brincantes da Império do Povo, convidam todos os seus torcedores e simpatizantes a embarcarem nessa viagem e seguir o sinal da estrela rumo a vitória e ao bi-campeonato, partindo do porto de Santana até o meio do mundo, aportando nessa avenida de alegrias, para o deleite do povo do Amapá. É, a Império do Povo, na união de cidades, e no carnaval 2009 afirmando: navegar é preciso, !!!" É, esperar para ver o grande desfile na Av Ivaldo Veras, que a escola promete desenvover e apresentar ao público que comparecer no sambódromo em fevereiro no carnaval 2009. Boa sorte a essa bela e grande escola, a qual passei a gostar e respeitar por ter apresentado ao longo dos últimos anos (desde 2005) um brilhante envolvente carnaval.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

E a Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Amapá, como vai?

A Lei Estadual de Incentivo à Cultura que foi criada em 14 de outubro de 2003 (Lei no 0777), modificada pela Lei nº 0912 de 01 de agosto de 2005 e regulamentada pelo Decreto no 4823 e 28 de outubro de 2005. Toda essa legislação teve por objetivo permitir que qualquer empresa com sede no Estado do Amapá pudesse abater de uma parcela do recurso que teria de desembolsar para o pagamento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e o usasse para patrocinar projetos culturais à sua escolha, desde que aprovados pelo Conselho Estadual de Cultura, podendo assim veicular a sua marca em toda mídia desses projetos.
Criada para incentivar investimentos culturais, a Lei Estadual de Incentivo à Cultura que poderia ser usada por empresas locais para financiar por meio de doação e patrocínio produções artísticas e iniciativas culturais de todo o Estado (dança, literatura, música, patrimônio histórico, teatro, artes plásticas, cinema, etc.). Desde sua criação parece que não vingou, pois, passado quase inco anos de criação não vimos nenhum avanço na direção acima citada. Pouca coisa ou quase nada aconteceu em benefício de nossa cultura. Com a palavra a Secretaria Estadual de Cultura e O Conselho Eatadual de Cultura.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

A Importância do Conselho Municipal de Cultura

Na maioria dos municípios, as ações de política cultural dependem somente da vontade da prefeitura, raramente envolvendo a sociedade civil na elaboração e execução. As verbas para as ações culturais, em geral, destinam-se para atendimento de lobbies culturais organizados. A centralização de informações e do processo decisório no governo municipal criam condições para que o clientelismo possa se utilizar da Cultura como seu instrumento de ação. O fato de, em geral, se considerar a Cultura como uma política pública secundária facilita essa centralização e concentração.
Os governos que buscam fugir do clientelismo, todavia, em grande parte também tratam as decisões no campo da política cultural com o mesmo enfoque centralizador. Assim, por não considerar devidamente a multiplicidade de atores sociais envolvidos, esses governos municipais não conseguem ir além de gestões burocráticas da política cultural.
A criação de um Conselho Municipal de Cultura pode ser um instrumento adequado para abrir a gestão cultural para a sociedade civil.
ATRIBUIÇÕES
O Conselho Municipal de Cultura é um órgão coletivo, com participação do poder público e da sociedade civil, que colabora na elaboração, execução e fiscalização da política cultural do governo municipal.
Baseia-se no princípio da transparência e democratização da gestão cultural, constituindo-se em uma instância permanente de intervenção da sociedade civil na política cultural.
O Conselho Municipal de Cultura pode ter caráter consultivo ou deliberativo. É possível que o Conselho possa deliberar a respeito de alguns temas, enquanto em outros seu papel é apenas consultivo. Tanto as deliberações como as consultas podem ser facultativas ou obrigatórias.
Entre as atribuições do Conselho Municipal de Cultura podem ser incluídas:
1. Fiscalização das atividades da Secretaria, departamento ou órgão de cultura;
2. Fiscalização das atividades de entidades culturais conveniadas à prefeitura;
3. Administração de um Fundo Municipal de Cultura;
4. Elaboração de normas e diretrizes de financiamento de projetos;5. Elaboração de normas e diretrizes para convênios culturais.
COMPOSIÇÃO
O Conselho Municipal de Cultura é composto por representantes de entidades da sociedade civil e do poder público.A representação da sociedade civil pode incluir entidades representativas de produtores culturais, entidades estudantis, entidades sindicais de trabalhadores da área, empresários do setor, instituições com inserção em assuntos culturais, escolas, universidades e associações de moradores, entre outros.
O secretário ou diretor encarregado da Cultura no governo municipal deve participar do Conselho, sendo, preferencialmente, seu presidente. A representação do poder público pode ser completada com dirigentes, assessores e funcionários municipais que atuem na área da Cultura e de educação. É recomendável que o Conselho conte com a participação de responsáveis por equipamentos culturais como bibliotecas públicas, museus e centros culturais. A representação dos equipamentos locais de cultura – públicos e privados – contribui para a agilidade da execução das decisões e coloca à disposição do Conselho informações originadas a partir da experiência cotidiana daqueles que têm contato direto com o público e os demais agentes envolvidos na política cultural.
A presença de representantes do Legislativo Municipal pode aumentar a legitimidade do Conselho e facilitar o relacionamento com os vereadores.
Os Conselhos baseados na indicação, pelo prefeito, de um grupo de "notáveis" do município devem ser evitados. A experiência deste tipo de composição mostra uma forte tendência ao reforço do clientelismo e a uma baixa representatividade, uma vez que essas personalidades não participam por delegação de nenhuma entidade e, portanto, não têm a quem prestar contas diretamente. Os "notáveis" ficam expostos à cooptação pelo poder público, até mesmo inviabilizando o papel do Conselho de ser contraponto da sociedade civil. É muito mais interessante, não só no sentido do desenvolvimento da cidadania como também da eficácia da atuação do Conselho, investir na representação de entidades – ainda que esta opção exija do poder público mais esforços de diálogo e articulação.
É desejável que pelo menos parte da representação da sociedade civil seja conduzida ao Conselho por eleição direta pela população do município.
Podem ser abertas vagas para representantes de entidades com atuação na área cultural, cada uma apresentando seus candidatos a uma eleição, para a qual é convocada a população do município, com comparecimento facultativo.
Este mecanismo é uma forma de garantir a presença de entidades que detenham a representatividade junto à sociedade. Reduz o risco de organizações sem importância na vida cultural do município ocuparem assento no Conselho, em detrimento de entidades de maior expressão.
IMPLANTAÇÃO
A implantação do Conselho Municipal de Cultura não é imediata. A quantidade de atores envolvidos exige um processo de preparação bastante cuidadoso. É importante que a sociedade civil participe desde o início das articulações. Pode-se iniciar com um "Fórum Informal de Cultura", submetendo a este fórum um anteprojeto elaborado pela prefeitura. É recomendável que o Conselho Municipal de Cultura seja definido em lei municipal, para garantir sua continuidade após o término da gestão. Em conseqüência, é fundamental que os vereadores participem do processo inicial de discussão e elaboração das propostas. A divulgação do Conselho Municipal de Cultura não pode esperar sua aprovação pela Câmara: a convocação para o "Fórum Informal de Cultura" já deve ser o primeiro ato divulgador da iniciativa.
CUIDADOS
O peso político real do Conselho não será dado apenas pelas suas atribuições legais, mas por variáveis ligadas diretamente à prática política dos atores sociais envolvidos: representatividade, capacidade de comunicação com setores organizados da sociedade e com a população desarticulada, por exemplo.
A participação da sociedade civil pode ser minoritária ou majoritária. Pode-se conceber, também, um Conselho Municipal de Cultura paritário, com o mesmo número de representantes do poder público (incluída a representação do Legislativo) e da sociedade civil. Naturalmente, quanto menor a presença de membros indicados pelo prefeito, mais oportunidades há para que o Conselho atue de forma autônoma.
É necessário elaborar um regimento interno do Conselho, para definir as relações internas de poder e de circulação de informação. Deve conter mecanismos que permitam que as entidades da sociedade civil possam manifestar suas opiniões e apresentar propostas. Por ser uma arena onde deverão ocorrer discussões políticas, o Conselho não pode manter-se restrito a questões técnicas ou burocráticas. É através da atuação política que será possível evitar que a defesa de interesses corporativos ou particulares conquiste a hegemonia na atuação do Conselho, sujeitando-o à condição de órgão legitimador de demandas de pouco interesse para a política cultural.
É preciso criar formas de comunicação entre Conselho e comunidade, para que o Conselho Municipal de Cultura possa cumprir seu papel de mediador entre a sociedade e o governo no campo cultural. Boletins, plenárias abertas à comunidade, espaço na publicidade oficial podem cumprir esse papel. O Conselho deve ter assegurado o direito de publicar no Diário Oficial suas resoluções, como expressão do direito dos cidadãos à informação. A Prefeitura deve garantir infra-estrutura a essas atividades e outras que sejam necessárias, como convocação de reuniões e envio de materiais aos representantes, por exemplo.
RESULTADOS
A implantação do Conselho Municipal de Cultura traz importantes resultados de ordem política. Trata-se de um instrumento de democratização da gestão cultural e, como conseqüência, do Estado, contribuindo para que haja maior participação na elaboração da política cultural.
A existência do Conselho significa maior transparência na gestão cultural, porque permite um acompanhamento mais próximo, por parte da sociedade, das ações de governo no campo cultural. Com isto, ajuda a reverter antigos vícios: ficam dificultadas as práticas clientelistas e o uso dos recursos públicos para fins particulares dos administradores públicos e de setores a eles associados.
Como a comunidade passa a ter acesso mais direto às decisões de caráter cultural, aumenta seu poder de pressão sobre o poder público.
Com a criação do Conselho, o direito do cidadão à participação nas decisões governamentais é aprofundado e reforçado. Ocorre, portanto, uma ampliação da cidadania.
O Conselho Municipal de Cultura representa uma modificação do processo decisório da área cultural que vai contra a burocratização nas decisões.
Um dos principais resultados do funcionalismo do Conselho é o aumento da exigência de que o município adote uma política cultural, em lugar de uma série de ações desencontradas, promovidas pela Prefeitura, pelo Governo do Estado e pela sociedade.
A maior participação de representantes dos setores envolvidos pode contribuir positivamente para a qualidade da política cultural elaborada e para a eficácia de sua execução. Um número maior de idéias tende a circular na elaboração e avaliação de propostas. Passa a haver maior identificação dos agentes culturais com a política cultural. Torna-se possível uma maior aproximação com as aspirações da população.
Autor: José Carlos Vaz
Consultores: Hamilton Faria e Valmir de Souza
* Publicado pela Fundação Perseu Abramo em 16/05/2006.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Casa Brasil Unidade Santana recebe o Projeto Cinema em Movimento.

Idealizado pelo cineasta Alberto Graça e pela produtora Luciana Boal Marinho durante o lançamento do longa-metragem – O Dia da Caça – o projeto Cinema em Movimento foi criado com o objetivo de colaborar com a reversão dos indicadores negativos observados na área de distribuição e acesso da população brasileira aos seus bens audiovisuais.
Apesar do notável amadurecimento técnico e estético e do expressivo crescimento de produções a partir de 1995 – a denominada Retomada do Cinema Brasileiro – os brasileiros, seja por questões geográficas ou econômicas, não têm tido acesso a essas obras. Estatísticas demonstram que 92% dos municípios brasileiros não possuem sala de cinema.
No ano de 2002, o circuito exibidor de cinema teve apenas 8% de suas telas ocupadas por produções nacionais. A absoluta maioria dos lançamentos comerciais só alcançam as áreas centrais dos grandes eixos urbanos do sudeste e do sul do país, contando ainda com poucos dias de permanência nas salas de cinema. Isto resulta na exclusão da maior parte da população brasileira do acesso aos seus bens artísticos, contribuindo ainda com a formação de uma sociedade balizada por imaginários contendo referências, valores e desejos exógenos.
Desafiados por esta constatação e visando criar uma alternativa eficaz para a difusão de filmes brasileiros ao viabilizar a formação de platéias, o fomento de debates e aumento do raio de alcance das obras produzidas, em maio de 2000, já sob o patrocínio da Petrobras, o Cinema em Movimento incorpora ao seu nome a logomarca da estatal viabilizando os recursos necessários para implantar suas ações em centenas de universidades e comunidades do país através de seus circuitos de exibição.

E, o lançamento do projeto em Santana está previsto para os dias (08/sábado e 09/domingo de Novembro de 2008) no Auditório/Cinema da Casa Brasil Unidade Santana, com a exibição de dois filmes: para o público infantil: "Os PorraLoKinhas", a partir das 18:00 horas, como primeira sessão e como segunda sessão as 20:00 horas, para o público juvenil e adulto, o filme: "Saneamento BÁSICO o filme". Lembrando que a entrada é grátis. Ainda serão lançados mais dois filmes: "Proibido Proibir" e O Garoto Cósmico", os quais estão previstos para os dias (15/sábado e 16/domingo de novenbro) nos mesmos horários e local. Imperdível, não falte, vá se divertir assistindo um bom filme nacional.
Lembrando ainda que, após a exibição na Casa Brasil Unidade Santana, os filmes estarão disponíveis para serem exibidos nos bairros, praças, escolas, centros comunitários, etc, de tododo o município de Santana. Para tanto, basta a comunidade oficializar o pedido de exibição dos referidos filmes junto a Coordenação da Casa Brasil, que a mesma irá com o seu equipamento levar o cinema para todos gratuitamente.